quinta-feira, 10 de março de 2011

A verdadeira voz

Por Jacqueline Trindade

Diferente do falsete, a verdadeira voz utiliza músculos específicos para os agudos, médios e graves, configurando as pregas vocais de diferentes formas para que a emissão saia como desejada no cérebro.
Ao ativar esta musculatura, provocamos ondulações no par de músculos cartilaginosos, que é a voz.
Situados na glote, espaço que separa os pulmões (fonte de ar) da faringe (garganta), temos a fonte sonora, onde chamamos espaço laríngeo ou laringe.
Assim, imaginamos que dentro de nós formamos um tubo de ar quando emitimos um som, que nasce na glote (pelo ar que roubou dos pulmões) e sobe até a caixa craniana, passeando pela laringe, faringe, cavidade bucal e nasal, nesta ordem.
As paredes mucosas deste tubo respiratório são maleáveis e são nelas que iremos acomodar o som de maneira que possamos enriquecê-lo e amplificá-lo, dinamizando a voz dentro da intensidade que se objetiva. Forte, fraco ou médio, emitimos de acordo com a pressão aérea que enviamos da glote. Muita pressão nos fortes e pouca pressão nos fracos.


* Jacqueline Trindade Vieira é fonoaudióloga e mora em Niterói(RJ), sua especialidade é a voz falada (disfonias, afonias, oratória e estética vocal).

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